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A pobreza do debate sobre “Intervenção” Posted: 16 Oct 2017 03:36 AM PDT Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net É assustadoramente burro e pobre o debate sobre aquilo que os donos do poder preferem meramente chamar de "Intervenção Militar". Raciocinando com o intestino, ou na base de faniquitos emocionais, os mantenedores do sistema do Crime Institucionalizado no Estado-Ladrão, alegam que qualquer ação das Forças Armadas seria um "golpe" contra o "regime democrático". Tal alegação ignora a realidade e o conceito certo. Peca pelo excesso de cinismo na manutenção de tudo do jeito ruim que está.Quem dá golpe é o Crime – que se institucionalizou. Na verdade, o que impera no Brasil é uma demo-cracia (gestão corrupta do demônio). Aqui não temos "Segurança do Direito através do exercício da razão pública" – que é o conceito correto de Democracia. O povo não governa. È desgovernado pelos corruptos. Nossa Constituição é tão fascista que permite a "intervenção estatal" em tudo, sobretudo na vida de todos. A Carta de 88 legitima até a tão temida "Intervenção Militar". Vide o artigo 142 – que autoriza até a "intervenção" das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem, conforme habitualmente tem ocorrido no Rio de Janeiro.Os inimigos da verdadeira Democracia, geralmente mamadores nas tetas estatais ou sócios do Crime Institucionalizado, cometem um pecado básico: não apresentam soluções para assegurar a plena segurança jurídica no Brasil. Interpretam a Constituição de 1988 de maneira, dogmática ou cúnico-pragmática – dependendo a situação e das conveniências que favoreçam aos autodenominados "donos do poder". Eles aprovam quando os militares são escalados para enxugar gelo no ataque ao narcotráfico. Mas fazem beicinho quando se cogita a possibilidade de as Forças Armadas serem convocadas – pelo legítimo povo – para colaborar no necessário e inevitável processo de mudanças.1964 não vai se repetir. Os Generais não darão "golpe". Eles aprenderam com os erros daquela "intervenção". O compromisso dos militares é realmente com a Democracia. No dantesco quadro da vida pública brasileira, o legítimo Poder Militar apenas se prepara para apoiar a ação da cidadania, assim que for deflagrado o irreversível processo de mudanças institucionais. O primeiro passo será o clamor por uma Nova Constituição baseada em princípios legais republicanos, federalistas que garantam a liberdade do indivíduo diante do poderio estatal.O debate precisa ir além da mera "intervenção militar" – que nada resolve se for feita na base de um "voluntarismo tenentista" (como ocorreu em 1964, quando os militares firmaram uma parceria com o poder econômico e a classe política, para formar o consórcio que ocupou a presidência, por 21 anos. Um General era titular do Palácio do Planalto, mas quem ditava as ordens, de verdade, era a Oligarquia Financeira Transnacional que controla o Brasil. Os fardados desconheciam o real inimigo. Os militares acertaram na gestão da infraestrutura, porém falharam na gestão econômica e, mais grave de tudo, erraram na gestão da Liberdade.Agora tudo será diferente. Os generais não cogitam assumir o poder por longo prazo. A intervenção deles seria pontual para apoiar a ação dos legítimos inimigos do Crime Institucionalizado. O caminho é outorgar uma Nova Constituição que restabeleça as Instituições – comprometidas pela plena atuação criminosa. O momento, agora, é de um exaustivo debate que produza soluções concretas para o Brasil, com base na Lei, na ordem, na segurança e nos princípios republicanos, federalistas, transparentes e libertários.O Estado-Ladrão tem de ser eliminado. Mas isto não acontece em passe de mágica, por decreto. É preciso reinventar o Brasil. A missão é complexa e complicada porque não se foca nas soluções. Agora, ganha força (como nunca) a proposta da "Intervenção Militar". Novamente, é preciso insistir que ela não basta, e por isso não acontecerá na forma tradicional de um "golpe". Antes de qualquer mudança efetiva, é fundamental fechar um pacote do que é preciso fazer para mudar.O Comandante do Exército, General Eduardo Villas-Bôes tem insistido que a sociedade brasileira precisa discutir exaustivamente que Projeto Estratégico de Nação se deseja. Alguns grupos promovem estudos e formulam projetos sérios de soluções. Tal debate precisa aumentar de dimensão. Ainda está abaixo do desejável e do necessário. Enquanto isso, o Crime Institucionalizado tenta se reinventar, para deixar tudo do jeitinho como sempre esteve... Por isso, bandidos e idiotas agora se arrepiam com o crescimento da aceitação da Intervenção como uma "saída".O Poder Militar é o sustentáculo de qualquer Nação. No Brasil, nossas Forças Armadas vêm sendo avacalhadas e esvaziadas sistematicamente. Sem orçamento ideal, têm cumprido missões que vão muito além do que está previsto no texto constitucional. Os militares são atacados ideologicamente e desafiados pelos tentáculos operacionais do crime organizado. As "Legiões" analisam o cenário e vão suportando aos ataques, do jeito que podem, na estrita observância de leis que precisam ser revistas e mudadas, após um amplo debate.O erro crasso que a sociedade brasileira é levada a cometer agora é não cumprir seu papel de legítima pressão e livre debate para pensar soluções que neutralizem o poder do Crime Institucionalizado. Em vez de debate inteligente, tome desvio de atenção com o noticiário sobre o enxugamento de gelo contra a organizada bandidagem.Sigamos nos distraindo com a novela sobre o destino de Aécio, a guerra STF x Senado, e campanha para arrasar com Michel Temer (mereça ele ou não), enquanto Lula prepara sua milagrosa campanha para retornar à Presidência da República, com Gleisi Hoffmann fazendo até discurso de "apoio aos militares" que podem ajudá-los na retomada e consolidação do projeto bolivariano...Afinal, militares petistas (eles existem, ninguém duvide) agem mais quietos que os militantes e os meliantes de plantão... As assombrações seguem mais vivas que nunca...Releia o artigo de domingo: Mais um Grande Golpe contra os MilitaresSenado x STF Negação perigosa Serviço de Proteção ao Temer Colabore com o Alerta Total Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente com o Alerta Total poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades. Nos botões do lado direito deste site, temos as seguintes opções: I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão. II) Depósito em Conta Poupança da Caixa Econômica Federal ou em agências lotéricas: 2995 013 00008261-7, em favor de Jorge Serrão. OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim. III) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito). 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Posted: 16 Oct 2017 03:33 AM PDT "País Canalha é o que não paga precatórios" Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Carlos Maurício Mantiqueira Um brilhante professor define "louco" como sendo aquele que, AO MESMO TEMPO, perdeu a autoestima, o instinto de conservação e o respeito pelo dinheiro. Os torquemadas tupiniquins perderam apenas o seu instinto de conservação. Temendo perder o poder e privilégios acumulados por séculos, tentam "domesticar" a Onça provocando-lhe medo. No dia da limpeza geral, serão devorados sem a menor comiseração. Chega de "deuses" e "semideuses" intocáveis. As funções de proteger a sociedade e a lei , há muito ficaram em segundo plano. Hoje buscam protagonismo político por caminhos ínvios. Menos expostos que o urubuzário, procuram aproveitar o momento de fragilização do judas ciário para ascender ao estrelato. Muitos (já da geração degradada pela ação demolitória de nosso sistema educativo) não estudaram latim e portanto ignoram o significado de "In vi non argumentandi". Numa tradução tabajara: Pirar pra Timbuktu antes de pirarucu. |
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