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  • TU ES PETRUS ET SUPER HANC PETRAM AEDIFICABO ECCLESIAM MEAM

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A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las. (Santo Agostinho) 




Não é o suplício que faz o mártir, mas a causa. (Santo Agostinho)

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Benedicat tibi Dominus et custodiat te
Ostendat Dominus faciem suam tibi, et det tibi gratiam suam:
Volva Dominus vultum suum ad te et det tibi pacem


“A guerra é um massacre de homens que não se conhecem em benefício de outros que se conhecem mas não se massacram.”

— Paul Valéry




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  • Terrorista: Deus é maior… Jovem: …do que aquele que esconde o que não revela. Terrorista: Deus é maior… Mulher: …do aquele que obedece sem refletir. Terrorista: Deus é maior… Homem: …do que aquele que trama para nos trair.

    Tradutores de Direita

    sábado, 19 de agosto de 2017

    Alerta Total

    Alerta Total



    “Primeiro a Sentença, depois o Veredicto”...

    Posted: 18 Aug 2017 03:23 AM PDT

    Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

    Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

    No clássico livro "Alice no País das Maravilhas" (este lugar seria o Bruzundanga?), tem uma famosa Rainha Vermelha que tem uma máxima adequada à realidade de regramento excessivo, jagunçagem, rigor ou perdão seletivo da injustiça tupiniquim. A déspota louca tomava decisões gritando o slogan: "Primeiro a Sentença, depois o Veredicto". Qualquer semelhança com o que acontece no maravilhoso mundo do "Judasciário" seria mera coincidência? Responda quem puder...

    A boa constatação é que nem tudo está perdido. Ontem tivemos mais uma batalha judicial que deve servir de exemplo para impedir a pizza que vem sendo preparada para a Lava Jato. O supremo magistrado Gilmar Mendes mandou soltar o empresário dos transportes Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira - ex-presidente da Fetranspor (o sindicato-empresa que gerencia as empresas de ônibus no Estado do Rio). Imediatamente, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal no RJ, expediu um novo mandato de prisão para a dupla que foi alvo da Operação Ponto Final.

    A decisão libertária de Gilmar Mendes foi questionada publicamente por um motivo: em 2013, o ministro e sua esposa Guiomar foram padrinhos de um casamento cheio de ostentação, de Francisco Feitosa Filho (cujo pai é um famoso ex-deputado cearense) e Beatriz Barata – filha do Jacob Barata (conhecido como "Rei dos Ônibus). Na verdade, o noivo era sobrinho da esposa de Gilmar. Mais linda que a festança no Copacabana Palace foi a desculpa dada agora por Gilmar para criticar o Ministério Público que alegou a suspeição dele para julgar o pedido de habeas corpus em favor do Pai da Dona Baratinha: "O casamento não durou nem seis meses"...

    Pelas regras de suspeição, um juiz não pode atuar em processo por motivo de foro íntimo. Amizade ou inimizade em relação a uma das partes envolvidas no processo valem para o magistrado se julgar suspeito. Gilmar não quis fazer isto, para variar. O caso Barata só azedou ainda mais a tensa relação entre Gilmar Mendes e o Ministério Público Federal – alvo constante de ataques públicos do supremo ministro. Na Operação Ponto Final, Gilmar nem quis ouvir a manifestação da Procuradoria Geral da República: mandou soltar... Agora, a ira dele recairá sobre o "colega" Bretas, que mandou prender novamente...

    A guerra entre Gilmar e o MPF vai render... Um dos membros da Força Tarefa da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, usou as redes sociais para tornar clara uma perigosa conspiração em andamento:

    Gilmar Mendes quer acabar com o poder investigatório do Ministério Público. Sem esse poder, a Operação Lava Jato não teria chegado onde chegou. Qual o real objetivo de Gilmar Mendes?O Ministro quer rever também poder de investigação do MP".

    O Procurador Carlos Lima acrescentou: "Responsável pela mudança de placar no entendimento sobre o momento do início de cumprimento da pena de prisão, o ministro Gilmar Mendes pode, ainda, provocar a rediscussão, pela Corte, dos limites de poder de investigação do Ministério Público Federal. Mendes tem alegado que há mais de mil Procedimentos Investigatórios Criminais (PICs) abertos pela Procuradoria-Geral da República de forma autônoma e vê no expediente um caso de abuso de autoridade por parte do MPF. Este é mais um caso em que, para que a discussão seja aberta pelo Supremo Tribunal Federal, alguém tem de levar o assunto ao plenário"


    No dia 19 de junho, também no Facebook, Carlos Fernando dos Santos Lima já tinha escrito: "Gilmar Mendes ameaça todo combate à corrupção de retrocesso. Quer impedir o Ministério Público de investigar. Quer impedir a execução da pena após a decisão de 2º grau. Precisamos resistir e fazer valer as leis e a Constituição, e não a vontade de déspotas pouco esclarecidos".


    Resumindo: A vaidosa Rainha Vermelha da ficção vai acabar morrendo de inveja do que acontece no reino desencantado de Bruzundanga.

    Punir o juiz é fácil...


    Punido por combater à corrução, o juiz em Santa Catarina, Fernando Cordiolli, é o convidado de domingo do Desembargador Laércio Laurelli no programa Direito e Justiça em Foco.

    Fila de Cobrança


    Caravana de campanha


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    O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

    A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

    © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 18 de Julho de 2017.

    A Diaréia do, de dia, Rei

    Posted: 18 Aug 2017 03:18 AM PDT

    "País Canalha é o que não paga precatórios"

    Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

    Por Carlos Maurício Mantiqueira

    Sugerimos a mudança de nome da Pindorama.

    Que tal Mixolândia?

    O canetador é mixo; o flechador é mixo; o molusco é mixo.

    O cão egresso é lixo e o urubuzário já, já sai do armário.

    Dada a "urgência" das mudanças, foram contratados três cientistas para explicar a coisa mais veloz do universo. Um norte americano; um russo e um português. O primeiro disse ser a luz; o segundo, o pensamento e o terceiro, a diarréia. Espantados, perguntarem por quê?

    "Quando ela vem, não dá tempo nem de pensar em acender a luz...!"

    Assim estamos. De dia, rei da cocada preta. À noite, reuniões que cheiram mutreta; com bruxas de todo jaez: Alcéias e Meméias.

    De rei a réu é um triz. Que o diga a Anta charlatona (mera atriz!) cujo mal feito ainda não veio à tona.

    Enquanto isso, dona Onça ("gatona" de sete vidas ótimas) está numa boa.

    Nós todos, alarmados à toa.

    Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

    O que se passou? Nada... Apenas o tempo...

    Posted: 18 Aug 2017 03:16 AM PDT

    Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

    Por Carlos I. S. Azambuja

    A dissidência e a autocrítica nas hostes comunistas são interessantes de acompanhar, pois são ricas em argumentos e expõem suas mazelas,


    Após o desmonte do socialismo, Nicolas Buenaventura, engenheiro e professor, que hipotecou sua vida ao comunismo, pois durante 40 anos fora membro do Comitê Central do Partido Comunista Colombiano com o cargo de chefe da Seção de Educação de Massas, explorou a fundo, numa autocrítica ácida e demolidora, através de um texto - Que Pasó, Camarada? -, as razões da catástrofe dos "socialismos reais".

         Disse ele que os comunistas sempre lutaram por um pedaço da democracia formal e burguesa. Sempre defenderam, até a morte, a sua minguada liberdade de palavra, de imprensa, de dissidência e de oposição. A liberdade de locomoção, de ir e vir, de empresa - das empresas do partido -, dos camaradas, das associações, dos sindicatos. Cada resquício de democracia tradicional, formal, era sagrado para eles.

         "Defendíamos o pedaço de pão velho, como diria Bertolt Brecht. Porém, isso nunca foi considerado suficiente. Esse não era o objetivo. Era o meio. Queríamos o pão inteiro. Defendíamos a democracia possível. Porém, quando chegasse o momento e tudo mudasse, chegaria a hora da democracia real. Onde estava, então, o nosso erro?
         A verdade é que sempre fizemos uma leitura muito óbvia, muito simples, da história da democracia formal. Sempre raciocinamos assim: uma democracia sem pão, sem escola, sem terra, puramente formal, é mentirosa.
         E daí em diante, dessa leitura simplista, vinha o resto, a grande dedução: primeiro o pão, primeiro a roupa, primeiro a terra e a escola e, depois, só depois, viria... a democracia.
         Era assim que nós encarávamos as coisas: sem pão, a democracia é uma mentira. Sem teto, sem escola, sem o conhecimento, é mentirosa a democracia. De forma que tudo tem o seu tempo, como diz a Santa Bíblia. Por agora, a saúde e a educação gratuitas. Depois, só depois, a democracia.
         Nunca dissemos isso assim, explicitamente, na Colômbia, em Cuba ou na União Soviética. Nunca dissemos isso com estas palavras precisas.

         Essa, porém, era a essência da nossa democracia real. E era, por outro lado, a que melhor se adaptava ao mundo do subdesenvolvimento, sem maior cultura política ou tradição democrática. A esse mundo, onde foi implantado e existiu o socialismo real".

         Então, para essa viagem, desde o pão à democracia real, do futuro - uma viagem difícil; uma viagem, ademais, sem calendário -, para esse percurso tão acidentado, um grupo de escolhidos, formado pelos melhores, entre os quais Nicolas Buenaventura se encontrava, foi encarregado da direção. E esse grupo construiu o instrumento que conduziria os oprimidos à Terra Prometida. Esse instrumento denominava-se o Partido, assim, com inicial maiúscula.
         "Não se tratava de falar, de protestar ou de fazer oposição. Para isso havia sua hora, o seu tempo. Tratava-se de construir a democracia real.
         Depois, as coisas aconteceram como já sabemos. É um fato e uma verdade. Primeiro faltou a democracia, faltou a dissidência, faltou a oposição, faltou a minoria. Todos eram maioria. Uma maioria ideal, plena, uniforme, de uma só cor, que pouco a pouco foi se convertendo em unanimidade. Porém, o pão se acabou, veio a queda de produção, a ineficiência e a obsolescência.
         Primeiro, o Partido foi roubado na democracia. Depois também no pão.
         Dessa forma, nós, comunistas, aprendemos muito duramente, para sempre, esta lição: a democracia não tem ordem, não tem espera, não tem comissários políticos, nem delegação e nem guardiões. A democracia somos cada um de nós. É você mesmo.
         E mais: a democracia é o governo da maioria. É o contrário da pirâmide centralista do Partido, na qual a cúpula, isolada das bases, era sempre endeusada, convertendo-se em uma dinastia.
         Em uma palavra: democracia é cada vez menos governo do Partido e do Estado, e mais autogoverno da sociedade civil.
         E, paralelamente, com isso e junto com isso, estará o problema do pão, da escola, da terra e do Direito.
         Nós, do Partido Comunista, havíamos tapado, afogado, o pensamento de Marx com a tradução de um montão de manuais de marxismo-leninismo.
         Vivemos sempre em um partido que não fez outra coisa, durante mais de meio século, senão instalar-se na porta da revolução, convencido, com a maior certeza, de que esse era o seu lugar, acabando por receber, por isso, o castigo mais duro.
         Todas as revoluções neste século, em qualquer parte do mundo, utilizaram a violência para moer a antiga máquina, para quebrar o poder militar entrincheirado no capital. Tudo era uma grande festa.
         Porém, mesmo após cumprir o seu papel demolidor, rompendo as antigas cadeias, mesmo após forçar as portas dos cárceres, a violência não cessou, não se deteve e institucionalizou-se. 
         Eu vivi isso muitas vezes, na Colômbia, na Nicarágua, na China e em Cuba.  Experimentei o poder local guerrilheiro e vivi o poder opressor e absolutamente arbitrário dos donos do novo Poder.  E tudo me parecia lógico. O novo dia, após anos de obscuridade, surgiria enredado em fios invisíveis de medo à cidade, ao povo, à vereda, ao camarada, ao guerrilheiro, ao dirigente. O novo Poder não se equivoca. Ele conhece os traidores, os colaboradores, os cúmplices passivos, os que nunca fizeram nada, os que não moveram um dedo. Ele conhece a todos.
         Esse, todavia, não foi o problema, pois essa dinâmica é própria de todas as revoluções. Isso não foi o mais grave no nosso caso, na história do socialismo real. O grande problema nunca foi, entre nós, a violência revolucionária e criadora, que se prolongou, quase sempre, além do seu tempo.

          O grande problema, o verdadeiro problema, o problema real e profundo, teve lugar mais adiante e foi de outra natureza. Trata-se do esquema do socialismo real. O do esquema sacralizado, o do esquema que converte um possível processo histórico, uma hipótese de trabalho a verificar, em lei, norma e sentença. Essa racionalidade seca e fria, inaugurada pelo stalinismo, gerou inflexivelmente uma nova violência que matou metodicamente todas as primaveras revolucionárias e aguou todas as grandes festas do nosso século.
         E agora, eu me pergunto, depois de todo esse cataclismo: quando, em que momento, por que, nos convertemos a essa idéia, à idéia desse socialismo de bruxos, desse socialismo que deveria desmantelar o capitalismo como uma alternativa violenta, inevitável? Quando se atravessou em nosso caminho essa idéia tão fácil do Estado todo-poderoso, proprietário único, com todo o Poder ao ombro, como se fosse um fuzil? Quando e como se impôs entre nós o mito do Estado como panacéia e a estadolatria? Esse mito, que se transformou em miséria sacralizada e repartida?" 

         Foi esse o depoimento de Nicolas Buenaventura, que dedicou 40 anos de sua vida ao partido da classe operária.

         Uma curiosidade: na década de 90, logo após o desmantelamento do socialismo real, em um muro, em Quito, Equador, foi pichada por comunistas a seguinte inscrição: "Ahora que teníamos todas las respuestas se cambiaram las preguntas".

         A partir de então, um sem número de defensores da causa, em todos os quadrantes, entregam-se a uma autocrítica devastadora, chegando, desolados, invariavelmente a uma mesma conclusão: os que progrediram no partido da classe operária foram os burocratas, os secretários, os maiores culpados pelo desmantelamento do socialismo real.

         Onde quer que existisse um partido comunista, o modesto burocrata sempre observava, desde a sua mesa, quase com admiração, como chegavam à sede do partido os revolucionários, os heróis da agitação social, que imediatamente eram recebidos pelos chefes. O agitador, o brilhante lutador, apenas notava o burocrata porque fora convencido de que ele era a alma da burocracia partidária.

         Passam-se os anos. O herói revolucionário, o agitador de massas, líder nas greves, nas passeatas, nas colagens de cartazes e nas pichações, na distribuição de panfletos e outras tarefas menos nobres, continuava indo à sede do partido. Algumas vezes até para ser repreendido e instado a fazer uma autocrítica. O burocrata, no entanto, prosseguia ali, impassível, porém já em uma mesa maior. Antes manejava uma velha máquina de escrever expropriada pelo revolucionário, brilhante lutador. Agora, na era da informática, passava as idéias e decisões do partido diretamente ao computador. Continuava, no entanto, obsequioso e admirador do ativista.

         Passam-se mais alguns anos. O agitador tem orgulho de seu passado glorioso, das prisões e perseguições que sofrera; da clandestinidade longe da família e dos amigos, e das eventuais vitórias revolucionárias. É uma legenda, respeitado e admirado dentro do partido.

         Em suas idas ao Comitê Central, continua a ser recebido por aquele mesmo funcionário. Porém, com o passar do tempo, já algo mais que um simples burocrata, pois fora elevado, por cooptação, ao cargo de Secretário de Agitação e Propaganda (Agitprop, na terminologia partidária) ou Secretário de Organização, com poderes, portanto, para remover o agitador, o brilhante ativista, de um lugar para outro. Já, então, o burocrata encara o velho lutador de forma diferente, pois agora lhe dá ordens, e o famoso princípio do centralismo democrático faz com que essas ordens não sejam discutidas.

         Posteriormente, passados mais alguns anos, o lutador, o ativista, o brilhante lutador, comprova que o Secretário passou a integrar o Comitê Central, cooptado em lugar de um companheiro falecido. E que, assim, tornou-se membro da privilegiada nomenklatura partidária, passando a ter direito a passagens aéreas, férias anuais na Criméia e a matricular seus filhos na Universidade de Amizade dos Povos Patrice Lumumba, na Escola de Ballet de Leningrado e em outras do paraíso soviético.

         O que se passou? Nada. Apenas o tempo.

         O ativista, brilhante lutador, conserva seu passado, porém já não é útil, pois está "queimado", seja por ter se tornado excessivamente conhecido da polícia, seja porque militantes mais jovens já murmuram contra seus antiquados e ultrapassados métodos de trabalho. Protestará, e então lhe recordarão, como se fosse um membro da juventude comunista, que o partido da classe operária possui um Estatuto que exige disciplina férrea e que, mais uma vez, deverá autocriticar-se.

         Ao fazê-lo, a que conclusão chegará? Que sua vida política já está - como o partido e a própria doutrina -, no descenso da derrota, pois sonhou ser um chefe e não passou de um "quadro"; sonhou tornar-se um teórico doutrinador e limitou-se, em toda a sua vida, a assimilar as palavras-de-ordem alheias, nas quais, hoje, ninguém mais acredita.

         Agora, resta ao velho lutador, ao agitador, ao herói revolucionário, curar as cicatrizes e desilusões e, como Lenin, indagar: O que Fazer? Enquanto não encontra uma resposta, engaja-se, como tantos outros, no esporte da moda: atirar pedras nos patriotas que impediram que a Pátria fosse transformada em um pleonasmo: uma"democracia popular."

         O que ocorre é que jamais a militância política nos partidos da esquerda revolucionária poderá ser a mesma militância arquitetada pelo Partido Bolchevique. A impressionante explosão dos meios de comunicação de massa modificou profundamente os padrões de sociabilidade, diminuindo o peso das ruas, das assembléias, das passeatas, dificultando a mobilização das chamadas massas, além do que, a atual caminhada, sem volta, para a globalização da economia, ao invés de concentrar trabalhadores, dispersa-os em unidades produtivas, mantendo-os mais preocupados com seus interesses espontâneos imediatos.

         Até o início da década de 70, pelo menos, os comunistas cultivavam a imagem do militante abnegado, totalmente dedicado à "causa", disciplinado, que colocava em segundo plano sua vida pessoal - quando não abria mão dela - em função de um ideal: a vitória da revolução que abriria caminho para a emancipação da humanidade.

         O militante era, antes de tudo, o soldado de uma causa, o homem do partido, quase o "homem-novo" idealizado por Marx. Extremamente ideologizado, sempre dava razão ao partido, ou àquele que, no momento, o encarnasse: Lenin, Stalin, Mao, Prestes e tantos outros. O militante forjou-se no interior de partidos militarizados. Determinado, capaz de tudo suportar, de jogar todas as suas fichas na utopia, de sufocar a individualidade em nome de sua dissolução no universo do coletivo construído pelo partido.           

         Todavia, é certo que o militante pós-Guerra Fria, pós-"perestroika" e pós-"glasnost", pós-socialismo real, jamais será o mesmo, pois não mais seguirá cegamente seus líderes; espera que o partido imagine outros caminhos de mobilização, pois não mais poderá insistir, simplesmente, em "colocar as massas nas ruas" .

         Definitivamente, os modelos de militância que marcaram os setores mais radicais da esquerda por cerca de 70 anos se esgotaram. Figuras como o bolchevique, o agitador anarquista, o guerrilheiro urbano, o soldado-partido, não mais existirão, pois as regras que regulavam o funcionamento dos coletivos que constituíam essas figuras "jurássicas" foram derrubadas. Uma dessas regras, a fundamental, foi aquela que a Rainha Vermelha, do livro "Alice no País das Maravilhas", bradava: "Primeiro a sentença; depois o veredicto!!"

    Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

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    Comunismo


    Rui Barbosa



    De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.



    Os grilhões que nos forjavam


    Da perfídia astuto ardil...


    Houve mão mais poderosa:


    Zombou deles o Brasil!



    Consagração no Rito Bizantino - Igreja Ortodoxa
    Publicado em 29 de jul de 2014Consgração do Pão e Vinho, transformado em Carne e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, em uma Divina Liturgia celebrada por Sua Santidade, o Patriarca Cirilo, de Moscou e toda Rus'.
    Publicado por Vale de Beracá em Sábado, 9 de janeiro de 2016

    Não é o suplício que faz o mártir, mas a causa. (Santo Agostinho)


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    Da Justiça a clava forte

    https://www.facebook.com/ditadura.fsp











  • “Esta seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros se chamam socialistas, comunistas ou niilistas, e que, espalhados sobre toda a superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de iniquidade, já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio, que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É a eles, certamente, que se referem as Sagradas Letras quando dizem: “Eles mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade” (Jud. 8)”.




    A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.

    • Ruy Barbosa








    Alma de Cristo, santificai-me.

    Corpo de Cristo, salvai-me.

    Sangue de Cristo, inebriai-me.

    Água do lado de Cristo, lavai-me.

    Paixão de Cristo, confortai-me.

    Ó bom Jesus, ouvi-me.

    Dentro de Vossas chagas, escondei-me.

    Não permitais que me separe de Vós.

    Do espírito maligno, defendei-me.

    Na hora da minha morte, chamai-me.

    E mandai-me ir para Vós, para que Vos louve com os vossos Santos, por todos os séculos dos séculos.

    Amém.



    Nossa Senhora de Medjugorje


    Posted: 05 Apr 2016 12:06 PM PDT

    MENSAGEM DA RAINHA DA PAZ EM 2 DE ABRIL DE 2016, À MIRJANA:

    “Queridos filhos! Não tenham corações duros, fechados e cheios de medo. Permitam ao Meu amor materno iluminá-los e preenchê-los de amor e de esperança, a fim de que, como Mãe, Eu cure as suas dores, pois Eu as conheço, por tê-las experimentado. A dor eleva e é a maior oração.

    Meu Filho ama, de modo especial, aqueles que sofrem. Ele Me enviou para curá-los e trazer-lhes a esperança. Confiem Nele! Eu sei que é difícil para vocês, porque veem sempre mais escuridão ao seu redor. Filhinhos, é necessário destruí-la pela oração e pelo amor. Aquele que reza e ama não tem medo, mas esperança e um amor misericordioso que vê a Luz que é o Meu Filho.

    Como Meus Apóstolos, convido-os a tentarem ser exemplo de amor misericordioso e de esperança. Rezem sempre e novamente, para terem o maior amor possível, porque o amor misericordioso traz a luz que destrói toda a escuridão - traz o Meu Filho. Não tenham medo: vocês não estão sozinhos: Eu estou com vocês!

    Eu imploro a vocês para rezarem pelos seus sacerdotes, a fim de que, em cada momento, eles tenham amor e ajam com amor, pelo Meu Filho -- através Dele e em memória Dele. Obrigada."













    - A BÍBLIA CONFIRMA A IGREJA


    “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.” (2 Pedro 1,20)-
    “Escrevo (a Bíblia) para que saibas como comportar-te na Igreja, que é a Casa do Deus Vivo, a coluna e o fundamento da Verdade.” (1Timóteo 3,15) -
    “Tu és Pedra, e sobre essa Pedra edifico a minha Igreja (...). E eu te darei as Chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus.”(Mateus 16, 18) -
    “...Vós examinais as Escrituras, julgando ter nelas a vida eterna. Pois são elas que testemunham de Mim, e vós não quereis vir a Mim, para terdes a vida.”(João 5,39-40) -
    “Em Nome de nosso Senhor Jesus Cristo, apartai-vos de todo irmão que não anda segundo a Tradição que de nós recebeu.” (2 Tessalonicenses 3,6) -
    “Então, irmãos, estai firmes e guardai a Tradição que vos foi ensinada, seja por palavra (Tradição), seja por epístola nossa (Bíblia). ”(2 Tessalonicenses 2, 15) -
    “(Pedro,) apascenta o meu rebanho.” (João 21,15-17) -
    “Irmãos, sabeis que há muito tempo Deus me escolheu dentre vós (Apóstolos), para que da minha boca os pagãos ouvissem a Palavra do Evangelho.” - S. Pedro Apóstolo, primeiro Papa da Igreja de Cristo(Atos dos Apóstolos 15, 7) -
    “Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, confirma os teus irmãos.” - Jesus Cristo a S. Pedro (Lucas 22, 31-32) -
    “De hoje em diante, todas as gerações me proclamarão Bem-aventurada.” - Maria, a Mãe de Nosso Senhor (Lucas 1, 48) -
    “Ainda que nós ou um anjo baixado do Céu vos anuncie um evangelho diferente do nosso (Apóstolos), que seja anátema.” (Gálatas 1, 8) -
    “Em Verdade vos digo: se não comerdes da Carne e do Sangue do Filho do homem, não tereis a Vida em vós mesmos.” (João 6, 56) -
    “Minha Carne é verdadeiramente comida, e o meu Sangue é verdadeiramente bebida.”(João 6, 55) -
    “O Cálice que tomamos não é a Comunhão com o Sangue de Cristo? O Pão que partimos não é a Comunhão com o Corpo de Cristo?” (1ª aos Coríntios 10, 16) -
    “E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos, da mão do anjo, diante de Deus.” (Apocalipse 8, 4) -
    “Aqui (no Céu) está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os Mandamentos de Deus e a Fé em Jesus.” (Apocalipse 14, 12) 
    - Porque já é manifesto que vós (a Igreja) sois a Carta de Cristo, ministrada por nós (Apóstolos), e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração (...); o qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica. (2Cor 3,3.6) - 

     



    Mário Kozel Filho


    “Servi ao Senhor com respeito e exultai em Sua Presença; prestai-lhe homenagem com temor.” (Sl 2,11)
    †   †   †
    Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo; adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os Sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos Méritos Infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.

    GRAÇAS E LOUVORES SE DEEM A TODO MOMENTO, AO SANTÍSSIMO E DIVINÍSSIMO SACRAMENTO!

    Gruta de Lourdes

    Signis et portentis mendacibus

    Botafogo

    É tradição, não é moda. #soufogao #redesocial #botafogo #pracimadeles #fogoeuteamo #seusidolossaotantos #omaistradicional #naosecompara

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    Che Guevara