Alerta Total |
- “Intervenção Militar” à moda Temerária
- Os Dias são assim: Corruptos, Injustos e Temerários
- Etiqueta em Tempos Tecnológicos
- Decálogo Republicano
- Parada Institucional
- A polêmica trajetória do jornalista e político Carlos Lacerda
“Intervenção Militar” à moda Temerária Posted: 24 May 2017 03:16 PM PDT 2ª Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net "Eu espero que a notícia não seja verdadeira. O chefe do Poder Executivo teria editado um decreto autorizando o uso das Forças Armadas no Distrito Federal, no período de 24 a 31 de maio". Por que o supremo-ministro Marco Aurélio de Mello reagiu com tanto espanto à determinação de Michel Temer de invocar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), diante da radicalização de protestos de sindicalistas e agitadores profissionais, causando até incêndio no Ministério da Agricultura? Resposta simples: todos os detentores de algum poder na ilha da fantasia infestada de corruptos chamada Brasília têm o cagaço de que os militares retomem aquele gostinho tenentista que tiveram no passado, desejando alguma retomada da Presidência da República, pela via da Intervenção – que tem base constitucional no artigo 142 da Carta Magna. Tal temor não tem cabimento, já que os Generais cansam de insistir que não tomarão qualquer atitude fora do limite da Constituição, exceto se o Brasil mergulhar em convulsão social por abuso e descontrole da violência fora da lei. Portanto, não há razão para tanto medinho ou repulsa a uma atitude absolutamente legal e legítima tomada pelo Presidente da República, mesmo que seja o acuado e impopular Michel Temer – um chefe de Executivo desmoralizado pela delação premiada dos dirigentes da JBS e pela criminosa gravação clandestina de uma conversa com o empresário Joesley Batista. Apesar de ser cabra marcado para um impeachment ou cassação da chapa com a Dilma sem-noção, Temer ainda tem a poderosa caneta que assina o Diário Oficial da União. Portanto, apesar do desgaste político, ele tem poder ofensivo contra os inimigos que pregam sua queda imediatamente. Assim, a "intervenção militar à moda temerária" é apenas um sustinho naqueles que temem, na verdade, uma reação legítima da cidadania, com apoio das Legiões, no combate direto ao Crime Institucionalizado. Nossa guerra de todos contra todos já está exigindo a compra de muito papel higiênico e remédio para dor de barriga. Quem deve está temendo. Temer ainda assusta porque tem a favor dele o Gabinete de Segurança Institucional – que tem mecanismos de inteligência reativados para identificar ameaças ao Presidente e ao Estado (mesmo que este último esteja dominado pelo Crime Institucionalizado). Releia a primeira edição: Os Dias são assim: Corruptos, Injustos e TemeráriosQuem comeu parte da grana da mala? Colabore com o Alerta Total Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente com o Alerta Total poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades. Nos botões do lado direito deste site, temos as seguintes opções: I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão. II) Depósito em Conta Poupança da Caixa Econômica Federal ou em agências lotéricas: 2995 013 00008261-7, em favor de Jorge Serrão. OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim. III) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito). IV) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior. Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai! A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 24 de Maio de 2017. |
Os Dias são assim: Corruptos, Injustos e Temerários Posted: 24 May 2017 04:25 AM PDT Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net Brasileiros de todas as classes, variadas ideologias e diferentes graus de instrução constatam, facilmente, que o Brasil sobrevive sob regime de uma ilegítima Ditadura do Crime Institucionalizado. A Oclocracia (governo dos bandidos) é causa e conseqüência de um defeito estrutural. A máquina estatal, na União, Estados e Municípios e nos três poderes republicanos, sustenta um mecanismo que promove ações delitivas entre criminosos de toda espécie e servidores públicos. A corrupção, violência e violação de direitos básicos são viabilizados pela insegurança jurídica (facilitada pelo regramento excessivo) e pela impunidade gerada por um sistema judiciário que cumpre péssima e lentamente seu papel moderador. O fundamental é compreender que todos esses defeitos e vícios institucionais são causados pelo modelo Capimunista Rentista, improdutivo, no qual a máquina estatal e seus parceiros (ou comparsas) se servem da sociedade, explorando-a ao limite do inaceitável e do insuportável. Os escândalos do Mensalão e da Lava Jato expuseram as entranhas corruptas do mecanismo estatal brasileiro. Deixaram claro que o Brasil precisa sofrer mudanças estruturais profundas. O aprofundamento do combate à corrupção (que às vezes parece um enxugamento de gelo) chamou a atenção para um problema que só tem solução com uma cirúrgica Intervenção Institucional a ser promovida pela legitimidade constitucional do cidadão – e não por golpistas oportunistas. As pessoas e empresas são sistematicamente violentadas ações, omissões e abusos de autoridade promovidos pela associação criminosa entre os poderes estatais e econômicos. Tudo feito com suposto "amparo legal" – interpretado cínica e pragmaticamente por idiotas ou bandidos profissionais (geralmente vaidosos políticos, empresários e servidores públicos). Nesse cenário de desrespeito ou interpretação cínica do regramento em excesso ocorre um fenômeno assustador. Uma lei invalida a outra e ainda permite infindáveis recursos. Isto serve para garantir a impunidade ou para facilitar o rigor seletivo contra os "inimigos de ocasião" (cidadãos ou empresas). Desenhando claramente o caos institucional, até o desejável combate à corrupção acaba passando ao largo dos princípios básicos de Justiça. O Ministério Público e o Judiciário falham no cumprimento de seu papel institucional. Mais grave é que, em vez de assegurar o equilíbrio e a moderação dos conflitos na sociedade, ambos acabam legitimando as práticas delitivas e os diferentes abusos cometidos pelos aparelhos repressivos da máquina estatal. Isto é assustador e imperdoável. Eis um fato gravíssimo que merece todo repúdio. O Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria Geral da República obraram na Constituição ao divulgar gravações telefônicas fora do contexto das investigações da Lava Jato. O jornalista Reinaldo Azevedo, que tem sigilo de fonte garantido pela Carta Magna, foi vítima de tal ilegalidade. De que adianta a presidente do STF, Cármen Lúcia, soltar uma nota oficial reiterando que o Supremo tem jurisprudência sobre tal direito, se a mais alta esfera judiciária brasileira foi a responsável máxima por descumprir a regra? Outra pergunta idiota: quem vai punir o STF ou a PGR por tal "deslize"? O Chapolim Colorado? Temos de acabar com a hegemonia da Superestrutura Criminosa. A Intervenção Institucional é imprescindível para o Brasil implantar o Capitalismo Produtivo, rompendo com o Capimunismo Rentista e sua máquina de violentar brasileiros. O País precisa do debate e formulação de um Projeto Estratégico de Nação, a partir dos princípios Federalistas. Tudo será viabilizado a partir de um enxugamento legal, na transparência e fiscalização direta da coisa pública pelo cidadão-eleitor que escolherá seus representantes pelo voto distrital – que pode até ser eletrônico, porém com possibilidade de impressão para conferência e recontagem. Outro ponto fundamental é o Imposto Justo (e não os 92 impostos, taxas, contribuições e multas em vigor). Temos de viabilizar recursos públicos para o investimento fortíssimo em Educação (a base de tudo), Saúde e Segurança, junto com investimentos em infraestrutura a serem tocados pela iniciativa privada (livre da jagunçagem fiscal que é fonte geradora de favores e muita corrupção nas relações incestuosas forçadas entre o setor produtivo e o setor público. Os dias do brasileiro não podem mais ser corruptos e temerários. Intervenção Democrática, já! O Crime Institucionalizado não pode dar mais golpes no cidadão Honesto. É preciso encerrar as atividades das "fábricas de bandidos" – desde os "pés-de-chinelo" até os do "colarinho branco". A guerra de todos contra todos facilitará a operação de autolimpeza institucional. É fundamental ter fé e fazer pressão contra os corruptos, sem trégua. A responsabilidade é de cada um de nós. O momento exige uma intervenção imediata. O Brasil não pode ficar refém de sucessivos ocupantes da Presidência da República que perderam a legitimidade e desmoralizam o País em função de denúncias de participação ou conivência com o Crime Institucionalizado. Nossos dias não podem continuar assim... Ou, então, mergulharemos na barbárie institucional. Protesto da filha do General Zona Total SugestãoDo Desembargador em São Paulo, Carlos Henrique Abrão:"A única saída enxergada seria o impedimento de Michel Temer pelo TSE aos 6 de junho. No dia 7, o Presidente interino convocaria eleições gerais, com a instalação de assembléia nacional constituinte paralela. Teríamos eleições aos 7 de setembro de 2017 para todos os cargos de deputado e senador, com a renuncia coletiva do nosso parlamento, o que projetaria eleições dentro de 90 dias para tirar o País do buraco, sempre com a ficha limpa e defenestrando os que enterraram o Brasil no lixo e na mixórdia da imoralidade e falta de ética".Mal feitoColabore com o Alerta Total Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente com o Alerta Total poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades. Nos botões do lado direito deste site, temos as seguintes opções: I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão. II) Depósito em Conta Poupança da Caixa Econômica Federal ou em agências lotéricas: 2995 013 00008261-7, em favor de Jorge Serrão. OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim. III) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito). IV) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior. Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai! O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 24 de Maio de 2017. |
Etiqueta em Tempos Tecnológicos Posted: 24 May 2017 04:16 AM PDT "País Canalha é o que não paga precatórios" Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Carlos Maurício Mantiqueira Com o avanço tecnológico desaparecem alguns inconvenientes mas surgem novos. Os bandidos das companhias telefônicas, eufemisticamente chamados de especialistas em marketing, fazem ligações de diferentes cidades para oferecer a um infeliz cliente promoções "imperdíveis". A média é de cerca de quarenta (40) chamadas abusivas por dia. As pessoas passam a recusar essa prática e não atendem mais números desconhecidos pelo identificador. Se for alguma coisa relevante, quem ligou deve deixar recado na caixa postal; então a pessoa chamada retornará ou não a ligação. Mas o "avanço" mais notável é o da civilidade das torcidas organizadas. Recentemente o time do Papa venceu o Flamengo mas nem por isso cogitou-se numa invasão do Vaticano. Já os altos funcionários públicos deverão revistar seus interlocutores para saber se os mesmos não estão fazendo uma gravação clandestina de conversa destinada a incriminá-lo. Veremos em breve um canalha se enforcar na tripa de outro. Saibam que uma corrente tem a força de seu elo mais fraco. Qualquer organização, criminosa ou não, está sujeita a estupidez de um de seus membros. Conta a História que ao primeiro cerco de Constantinopla pelos turcos, o imperador procurou os magnatas locais pedindo-lhes recursos para organizar a defesa. Quase todos se negaram a contribuir. No dia da invasão real, os mesmos correram em pânico para ele, mas ouviram: "Vocês não podiam viver sem seu dinheiro; pois agora morram com ele!". Assim estão os políticos. Morrerão se auto devorando. Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador. |
Posted: 24 May 2017 04:15 AM PDT Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Carlos Henrique Abrão e Laércio Laurelli Em tempos plúmbeos da mais grave crise político institucional e que se alastra ameaçando se propagar para o campo econômico e o viés social, nada melhor do que seguir o roteiro do decálogo republicano para transformarmos o País numa Federação e acabarmos de uma vez por todas com o voo de galinha. Eis que sempre há uma pedra no caminho que impede de avançarmos e sermos Nação, ficando adstritos a um bando de exploradores e de um capitalismo clientelista. Recomendamos nessa quadra mais sombria da história o decálogo: 1) Não roubarás 2)Não furtarás 3)Exercerás o cargo público com moralidade e ética 4)Não carregarás malas,mochilas e valises contendo o surrupiado dinheiro do povo 5)Não se tornará um político profissional 6) Terá consciencia de que o mandato é provisório e visa ao bem comum 7) Não cometerás impropriedades de visitas ou falas pelo telefone 8) Renunciarás as vaidades e ambições do cargo para qual fora eleito ou nomeado 9) Prestarás contas mensalmente à sociedade e ao eleitor que confiaram em ti 10) Teu patrimônio será compatível com tua função e jamais conterá sigilo Fosse seguido o decalogo republicano seguramente não estaríamos no colapso que atravessamos com forças antagônicas e querendo o quanto pior melhor. O que atrapalha efetivamente o País crescer e se tornar uma potencia mundial, sempre que está dando passos avançados para se incorporar ao primeiro mundo, uma bomba relógio é disparada com força estrondosa com efeito nuclear devastador. Esperamos que nossos integrantes dos três poderes da republica quando assumirem as funções ou os respectivos cargos possam ler diariamente o decálogo não o esquecendo e sempre que o transgredirem e ou violarem se lembrarem que as consequencias serão amargas, não para eles ou o conjunto de pessoas que formam a organização criminosa, porém em desrespeito para com a sociedade e as instituições alquebradas. Sim, se tornou o tempo de termos um decálogo franco, sincero e republicano para reconstrução da Federação, unidade do Brasil e mais do que isso um contingente de pessoas irmanadas do mesmo sentimento de querer transformar a Pátria num ideal e não apenas no momento casuísticos de alguns que retiram vantagens, benefícios econômicos e sugam o serviço público. O tempo de fermentar uma nova Nação é agora sem termos a leitura do decálogo estaremos fadados a travar uma luta insana com pedras pelo caminho e a indignidade que causa imoralidade e total estupefação da população,cuja soberania não passa de mero formalismo constitucional não inserido na vida nacional. Carlos Henrique Abrão (ativa) e Laércio Laurelli (aposentado) são Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. |
Posted: 24 May 2017 05:08 AM PDT Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Milton Pires Acordo todos os dias lendo e ouvindo que o Brasil está na UTI. A frase andava sumida: parece ter voltado depois que Joelvis & Jopresley, ou algo assim, combinaram com a banda podre do Ministério Público e um Ministro do "MSTF" (a parte petista), como liquidar com dois bandidos não petistas - o braço fabiano da tesoura, o Abominável Aécio das Neves, e o parafuso que o liga com o braço revolucionário – Michel Temer. Antes que algum astrólogo caçador de ursos, que algum historiador que diz quecomunismo não existe mais, ou algum ex-funcionário de Gilmar Mendes na Revista VEJA comece a escrever barbaridades sobre Medicina e UTI, dou a mim mesmo o direito de iniciar estas linhas com uma analogia que pode me permitir, mais adiante, completar o raciocínio do leitor. Pela expressão parada cardíaca, todo leigo, toda pessoa sem formação alguma em Medicina, entende que o "coração parou" e que, portanto, a pessoa "morreu, está morta ou vai morrer". Um médico formado compreende, com mais facilidade, que isso pode não ser exatamente assim. Ele sabe que pode restar no músculo cardíaco alguma atividade de contração que é, por si mesma, incapaz de bombear o sangue"para frente" e gerar pressão arterial que mantenha a vida. Vamos ao ponto que interessa: um leigo entende a parada cardíaca como um fenômeno isolado de todo resto; um médico chama de parada cardíaca o resultado de qualquer tipo de contração sem efeito algum capaz de manter a vida da pessoa. É o resultado final que não existe mais; não o coração que ficou completamente parado. Pronto: termina aqui o parágrafo sobre Medicina. Vamos à Política – o Brasil encontra-se, afirmo eu, numa situação de Parada Institucional. Há um Presidente da República, existe um Congresso e um Supremo Tribunal Federal mas deles já não sai, já não se gera mais coisa alguma – estão parados do ponto de vista funcional. Comportam-se como um coração batendo 300 vezes por minuto, sem tempo algum para se encher de sangue e, portanto, sem sangue algum para ser bombeado. O resultado da situação de Parada Institucional é a gigantesca confusão, o atordoamento cognitivo, a hibernação emocional que se coloca para população. Cada vez mais as pessoas entendem menos sobre o que está acontecendo. Há, inclusive, aqueles que pensam, perigosamente, que nada está acontecendo – e está! Temos o historiador que diz que comunismo não existe mais entrevistando um ex-capitão do exército preso em 1986 que vai ser candidato a presidente da República. Temos um desinformante profissional, colocado pelo PSDB e por Gilmar Mendes dentro da Revista VEJA, gravado pela Polícia Federal em ligação com uma bandida, irmã de um senador corrupto. Temos quase o início de uma pancadaria dentro do Senado Federal entre um grupo de psicopatas bolivarianos (que querem Diretas Já para fraudar urnas e colocar Lula no Poder) e uma espécie de ralé luterana do PMDB que não passa um dia sem falar em "reformas". Perguntam-me vocês todos, no fim de tudo isso, o que temos afinal? Temos, digo eu, uma confusão demoníaca em que já não se identificam mais inocentes e culpados, governo e oposição, bandidos e mocinhos...Uma situação em que nada mais anda, não se decide mais coisa alguma...em que tudo está parado. É a etapa que vem antes da ruptura completa do tecido social e daquilo que ainda resta de ordem política para evitar a morte institucional e o início da barbárie – é a Parada Institucional, é o Brasil na UTI como querem aqueles que todos os dias usam a tal expressão … Expressão muito exata, mas também carregada de ironia para alguém que perdeu seu emprego como médico dentro de uma UTI controlada por corruptos, vagabundos, incompetentes e assediadores morais do PT e do PCdoB...e que sabia, em 2014, que tudo isso um dia, obrigatoriamente, teria que acontecer. para o Augusto. Milton Simon Pires é Médico. Editor do Ataque Aberto. |
A polêmica trajetória do jornalista e político Carlos Lacerda Posted: 24 May 2017 04:12 AM PDT Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Carlos I. S. Azambuja Carlos Frederico Werneck de Lacerda recebeu este nome em homenagem aos pensadores Karl Marx e Friedrich Engels. Nascido em 30 de abril de 1914, no Rio de Janeiro, embora tenha sido registrado em Vassouras, no interior fluminense, Lacerda acabou ganhando a alcunha de "demolidor de presidentes", por ter sido um feroz opositor de chefes de governo, o mais implacável opositor de Getúlio Vargas. Outro apelido dado por seus desafetos era "O corvo". Suas tentativas de derrubar Vargas tiveram início em 1931, quando se juntou a outros comunistas para planejar marchas de desempregados no Rio e em Santos, nas quais ocorreriam saques ao comércio, mas foram descobertos e a ação acabou não ocorrendo. Também participou da chamada Intentona Comunista, em novembro de 1935, uma frente ampla antifascista organizada pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), que incluía ainda socialistas e liberais, e que terminou com a prisão de mais de 10 mil pessoas. Filho do escritor e político Maurício de Lacerda e de Olga Caminhoá Werneck, foi vereador, deputado federal e governador do antigo estado da Guanabara. A caminhada política de Carlos Lacerda teve início ao ingressar, em 1929, na Faculdade de Direito, da atual UFRJ. Nessa época, destacou-se como orador e, ativo participante do movimento estudantil de esquerda, se envolveu em atividades políticas, abandonando o curso de Direito em 1932 e tornando-se militante do Partido Comunista. Assim, dava continuidade à tradição familiar: seu avô paterno, Sebastião Lacerda, que foi ministro de Indústria, Viação e Obras do governo de Prudente de Morais e, depois, ministro do Supremo Tribunal Federal, e o pai militavam no PCB. No entanto, em 1939, resolveu abandonar o partido, passando a considerar o movimento proletário como uma das mais nocivas formas de governo. Em 1938, começou a escrever para jornais e seu rompimento com os comunistas aconteceu oficialmente ao publicar artigo na revista "Observador Econômico e Financeiro", tendo sido acusado de ser traidor do Partido Comunista. Lacerda filiou-se, em 1945, à União Democrática Nacional (UDN). Segundo informações do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV), Lacerda apoiou a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes na disputa eleitoral, naquele ano, em que perdeu a Presidência para o general Eurico Gaspar Dutra, "ao mesmo tempo que, como redator do "Diário Carioca", moveu violenta campanha contra o candidato do PCB às eleições presidenciais — o engenheiro Iedo Fiúza, ex-prefeito de Petrópolis (RJ)". Na ocasião, escreveu um trabalho panfletário intitulado "O rato Fiúza". Em janeiro de 1947, elegeu-se vereador e passou a usar a tribuna para defender suas ideias e atacar seus adversários em discursos veementes. Em 1949, fundou o jornal carioca "Tribuna da Imprensa", com o qual pôde combater seus adversários com mais vigor. Lacerda foi coordenador da campanha que objetivava impedir a candidatura de Vargas à Presidência, em 1950. Após a vitória de Getúlio, usou largamente as páginas da "Tribuna", contribuindo para o agravamento da crise no governo, que acabou levando Vargas a se matar, em 24 agosto de 1954. Um atentado a Lacerda, que teria sido planejado por Benjamim Vargas, irmão de Getúlio, e Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente, em 5 de agosto, precipitou os acontecimentos. O jornalista levou um tiro no pé, mas o major Rubens Vaz, que se ofereceu para fazer sua guarda pessoal, morreu. Com o suicídio de Vargas, Carlos Lacerda e seus companheiros deixaram o país por algum tempo, temendo a revolta da população. Eleito deputado federal no pleito de outubro de 1954, Lacerda obteve a maior votação do Distrito Federal, feito que repetiu quatro anos depois. Na época, o jornalista também aliou-se a militares e à direita da UDN em duas tentativas de golpe contra Juscelino Kubitschek e seu vice, João Goulart. Durante a campanha eleitoral presidencial de 1955, ele publicou um documento que ficaria conhecido como "Carta Brandi". Atribuída ao deputado peronista argentino Antonio Jesús Brandi, ela teria sido enviada a Jango e fazia citações a contrabando de armas e à organização de uma república sindicalista na América Latina a partir da liderança de Brasil e Argentina, mas investigações comprovaram que tudo não passava de uma farsa. Em 1º de novembro de 1955, O GLOBO publicou os trâmites sobre o inquérito da carta. Após uma segunda tentativa frustrada de golpe em JK, exilou-se em Cuba, ainda sob o governo do ditador Fulgêncio Batista, Estados Unidos e Portugal. Ao voltar, Lacerda reassumiu seu mandato de deputado federal e continuou a combater Juscelino e a construção de Brasília. Anos depois, no exílio, o presidente diria a Lacerda que jamais permitiu o seu acesso à TV por temer que seus ataques pudessem derrubá-lo. Com a transferência da capital do país para Brasília e a transformação do antigo Distrito Federal no Estado da Guanabara (correspondente ao atual município do Rio), Lacerda resolveu se candidatar a governador. Embora aparecesse como favorito em pesquisas informais, como a publicada no GLOBO em 19 de setembro de 1960, o jornalista ganhou as eleições, realizadas em 3 de outubro, com uma pequena margem. Entre as obras, de seu governo destacam-se a Estação de Tratamento de Água do Guandu, a construção dos túneis Santa Bárbara e Rebouças, os conjuntos habitacionais Cidade de Deus e Vila Kennedy, para abrigar moradores removidos de favelas, e o Parque do Flamengo. Lotta Macedo Soares conseguiu convencê-lo a abandonar a ideia inicial de fazer uma via expressa à beira-mar no aterro surgido após a derrubada do Morro de Santo Antônio, no Centro. Também criou a Universidade do Estado da Guanabara, atual Uerj, em 1961, mesmo ano em que vende a "Tribuna", por dificuldades financeiras. Em 1964, Lacerda foi um dos líderes civis do golpe militar, mas, ao perceber que a intervenção não seria breve, tirou seu apoio à ditadura. Em 1965, começou a articular o Partido da Renovação Democrática e, no ano seguinte, realizou encontros com antigos adversários políticos. Junto com Juscelino, exilado e cassado, assinou o manifesto de lançamento da Frente Ampla, que contaria ainda com o apoio de Jango, também no exílio e com os direitos políticos cassados, numa tentativa de recuperar a normalidade política do país, em que as manifestações públicas da sociedade contra o regime se tornavam cada vez mais fortes. O regime não tardou a reagir. Em 1967, sua presença na TV foi proibida. Com a decretação do Ato Institucional nº 5, o AI-5, em 13 de dezembro de 1968, Carlos Lacerda e outros políticos tiveram os direitos políticos cassados por dez anos. Preso, ficou na mesma cela do ator Mário Lago, antigo companheiro comunista e com quem não falava há anos. Cansado e desgastado com a ditadura militar, volta a se dedicar ao jornalismo, tornando-se correspondente de "O Estado de S.Paulo" e "Jornal da Tarde" na Europa e na África. Paralelamente à carreira de político, Carlos Lacerda escreveu, entre outros livros, "O caminho da liberdade" (1957), "O poder das ideias" (1963), "O Brasil entre a verdade e a mentira" (1965), "Paixão e ciúme" (1966), "O cão negro" (1971), "Em vez" (1977) e "A casa do meu avô: pensamentos, palavras e obras" (1977). Também fundou, em 1965, a Editora Nova Fronteira, que publicou importantes nomes da literatura nacional e estrangeira, além do best-seller "Dicionário Aurélio", de Aurélio Buarque de Hollanda. "Depoimento" (1978) e "Discursos parlamentares" (1982) foram compilados e publicados após a sua morte. Internado na Clínica São Vicente, na Gávea, no dia 20 de maio de 1977, para tratar de uma gripe e um processo de desidratação, Lacerda morreu na madrugada do dia 21, aos 63 anos, de infarto. Era casado com Letícia, com quem teve três filhos, Maria Cristina Lacerda, Sergio Lacerda e Sebastião Lacerda. Fonte: O Globo. |
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